Sargentos criticam promoções "a conta-gotas"
Num comunicado enviado à comunicação social, a ANS considera que após as garantias deixadas pelo Ministério da Defesa e das chefias militares, "não seria de esperar que as promoções estivessem a acontecer a conta-gotas, estando até agora concretizadas 1.987 das anunciadas cerca de 5.200", o que tem gerado "situações de injustiça relativa".
A associação presidida por António Lima Coelho refere que, além de um "tratamento diferenciado entre categorias, com prejuízo evidente para as categorias de sargento e de praça", as promoções estão a revelar "situações de tratamento diferenciado agora também entre militares das mesmas categorias".
"Não deixa de ser curiosa a quase inexistência, senão mesmo a total ausência, de despachos de promoção relativos a Sargentos dos quadros permanentes", assinala a ANS.
A ANS diz ainda que os sargentos "em regime de contrato constam da lista de promoções" e "os que frequentam o segundo ano do curso para o quadro permanente ainda não viram a promoção que lhes é devida desde outubro de 2011".
Segundo a associação, o facto de "o efeito remuneratório da promoção só acontecer no dia seguinte à publicação do respetivo despacho em Diário da República, agrava o tratamento diferenciado".
"Atendendo a que as primeiras promoções a serem publicadas, por despacho do Presidente da República - e Comandante Supremo das Forças Armadas - foram de oficiais generais, estes viram desde logo assegurado o efeito remuneratório das respetivas promoções, facto que a esmagadora maioria dos seus subordinados ainda não viu, nem sabe quando acontecerá ou sequer se acontecerá", adverte a ANS.